quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Que tal abandonar o castelo e enxergar as possibilidades de encontro no caminho, na vida?




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Os Cegos Do Castelo

Eu não quero mais mentir
Usar espinhos
Que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
Que me atraiu
Dos cegos do castelo
Me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, um lugar
Pro que eu sou...
Eu não quero mais dormir
De olhos abertos
Me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver
Venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou...
E se você puder me olhar
Se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Do seu jardim...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mim...
Eu não quero mais mentir
Usar espinhos
Que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
Que me atraiu
Dos cegos do castelo
Me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, um lugar
E pro que eu sou
Oh! Oh! Oh! Oh!...
E se você puder me olhar
Se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Do seu jardim...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mim
Oh! De mim!
E você e de mim
E de você e de mim...







Marcello Cunha
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DERRETA O GELO DESTE NATAL - Vale a pena ler de novo






DERRETA O GELO DESTE NATAL 

É Natal. O Natal mais murcho que já vi. Um Natal de perus e de Noéis cabisbaixos. Um Natal sem alegria e sem gentileza. Um Natal conforme os tempos frios de amor nos quais vivemos. Sim, este está sendo um Natal cruel em todo o mundo!

Que Natal é este?

Este é o primeiro Natal não-cristão da humanidade ocidental nos últimos mil e setecentos anos.

Falava-se de "mundo pós-cristão" desde muito tempo atrás. Também se falava de "pós-modernidade" desde há muito. No entanto, mesmo que o "fenômeno" já fosse uma realidade cultural e religiosa, não havia ainda se tornado algo afetivo e emocional.

Ou seja, nas últimas duas décadas, mesmo já sendo este um mundo "pós-cristão", cultural e religiosamente falando, ainda se tinha a energia inercial dos romantismos fraternos dos natais cristãos, a qual se manifestava ainda em muitas expressões de espírito de reconciliação e de fraternidade.

Neste Natal, entretanto, quase que de um modo geral, sente-se a desafeição do ano inteiro prevalecente como espírito, nas ruas, nas casas, nos olhares, nos gestos, nos desinteresses, no congelamento das afeições — conforme o que se vê o ano todo.

A humanidade ocidental, agora, começará a saber como é viver num mundo no qual as Festas da Cristandade não têm nenhum significado além do termo que a própria Casa Branca, dos crentes americanos, já adotou. Ao invés do Merry Christmas de sempre — o que ainda remetia para a cristandade —, agora, pelo segundo ano, adotou o politicamente correto Happy Holidays.

Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro. Mas isto não tem nenhuma importância, visto que a maravilha da Encarnação deve ser a loucura nossa de cada dia.

O que sinto falta é da gentileza que parecia ressurgir dos mortos ante o romantismo do dia do "Nascimento de Jesus".

E não sinto falta disso para mim mesmo, mas apenas como lamento de quem vê como as pessoas vão ficando a cada dia mais geladas.

Meu Natal é o ano inteiro, pois quem quer que deseje viver o espírito do Evangelho viverá da fé na Encarnação em cada segundo de seu existir.

A Era Glacial começou!

Bem-aventurado seja todo aquele que não se deixar gelar!

Só há um antídoto contra o Natal de Gelo: o amor que se dá, e que também valoriza pai, mãe, irmão, amigo, família, e, sobretudo, a paz.

Feliz Natal Interior!


NEle, que só nasce em corações,


Caio 

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Musica boa, gente séria...

Acesse o link abaixo e conheça um dos compositores que cantamos hoje no Caminho da Graça.

http://www.youtube.com/watch?v=dTYI5t_e24I


Wellington Vanzo
(034) 91064250
wvanzo@uol.com.br

domingo, 16 de dezembro de 2012

Religião e alucinação


Ricardo Gondim

Tenho muita pena dos crédulos. Chego a chorar por mulheres e homens ingênuos; os de semblante triste que lotam as magníficas catedrais, na espera de promessas que nunca se cumprirão. Estou consciente de que não teria sucesso se tentasse alertá-los da armadilha que caíram. A grande maioria inconscientemente repete a lógica sinistra do "me engana que eu gosto".

Se pudesse, eu diria a todos que não existe o mundo protegido dos sermões. Só no "País da Alice" é possível viver sem perigo de acidentes, sem possibilidade da frustração, sem contingência e sem risco.

Se pudesse, eu diria que não é verdade que "tudo vai dar certo". Para muitos (cristãos, inclusive) a vida não "deu certo". Alguns sucumbiram em campos de concentração, outros nunca saíram da miséria. Mulheres viram maridos agonizar sob tortura. Pais sofreram em cemitérios com a partida prematura dos filhos. Se pudesse, advertiria os simples de que vários filhos de Deus morreram sem nunca verem a promessa se cumprir.

Se pudesse, eu diria que só nos delírios messiânicos dos falsos sacerdotes acontecem milagres aos borbotões. A regularidade da vida requer realismo. Os tetraplégicos vão ter que esperar pelos milagres da medicina - quem sabe, um dia, os experimentos com células tronco consigam regenerar os tecidos nervosos que se partiram. Crianças com Síndrome de Down merecem ser amadas sem a pressão de "terem que ser curadas". Os amputados não devem esperar que os membros cresçam de volta, mas que a cibernética invente próteses mais eficientes.

Se pudesse, eu diria que só os oportunistas menos escrupulosos prometem riqueza em nome de Deus. Em um país que remunera o capital acima do trabalho, os torneiros mecânicos, motoristas, cozinheiros, enfermeiras, pedreiros, professoras, terão dificuldade para pagar as despesas básicas da família. Mente quem reduz a religião a um processo mágico que garante ascensão social.

Se pudesse, eu diria que nem tudo tem um propósito. Denunciaria a morte de bebês na Unidade de Terapia Intensiva do hospital público como pecado; portanto, contrária à vontade de Deus. Não permitiria que os teólogos creditassem na conta da Providência o rio que virou esgoto, a floresta incendiada e as favelas que se acumulam na periferia das grandes cidades. Jamais deixaria que se tentasse explicar o acidente automobilístico causado pelo bêbado como uma "vontade permissiva de Deus".

Se pudesse, eu pediria as pessoas que tentem viver uma espiritualidade menos alucinatória e mais "pé no chão". Diria: não adianta querer dourar o mundo com desejos fantasiosos. Assim como o etíope não muda a cor da pele, não se altera a realidade, fechando os olhos e aguardando um paraíso de delícias.

Estou consciente de que não serei ouvido pela grande maioria. Resta-me continuar escrevendo, falando… Pode ser que uns poucos prestem atenção.

Soli Deo Gloria

fonte: site do Ricardo Gondim



Wellington Vanzo
(034) 91064250



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Quando eu era menino sentia como menino...


 
Eu, o menino, o homem e nós!
 
Quando eu era menino sentia como menino, e, por isto, como menino, eu era o boy até poder virar Tarzan.
 
Quando eu era menino, pensava como menino, por isto olhar pelos buraquinhos de madeira da casa dos vizinhos pobres, para ver as moças das casas se banhando nuas, era o que o menino poderia fazer até que poder dar banhos nelas.
 
Quando eu era menino cria que apesar do Pelé [...] o Gérson era o melhor do mundo, até ver que o melhor do mundo é o de cada geração.
 
Quando eu era menino jovem as louras eram pra exibir, a morenas para degustar e as brancas normais e belas para passear, até que descobri que era tudo a mesma coisa...
 
Quando eu era menino Deus me amava e eu não sabia o porque. Até que entendi quando homem que quando menino eu tinha razão, pois não há sequer um porque e nem por quê a ser destinado a Deus. Salve menino!
 
Quando era menino não sabia que a salvação do homem estava no Menino e na criança.
 
Quando eu era menino eu queria ser logo homem. Quando homem lembrei do menino com gratidão. Então, bem devagar, esqueci o menino e me perdi nas florestas dos adultos sem alma e sem a religião do é, mas apenas a do que pode ser...
 
Há coisas de menino a serem "desistidas" e há coisas de menino nunca a serem desistidas.
Quando homem desisti de tudo de menino...
 
"Ah, por favor", gritou minha alma, "tudo não!..."
 
E o olhar? E o sentir leve? E a fé simples? E a confiança? E a humildade de pedir ajuda? E rapidez no passar do choro ao riso? E a brincadeira séria como guerra e a guerra séria como uma brincadeira? E a desamargura? E o perdão simples como jogar bola?
 
Hoje, menino e homem se reconciliaram. Andam juntos. Conversam. Trocam. Se iluminam. Gargalham.
 
O menino se vê no homem!
 
O homem se admira que já estivesse pronto no menino!
 
Entre o homem e o menino... — Deus, pai, mãe, amigos, mulher, filhos, inimigos, tempo e tempo, dor e dor, fé e fé —; sim, entre o homem e o menino tudo o que coube entre o menino e o homem para o bem.
 
Eu menino me respeito. Eu homem tenho o maior carinho por aquele menino que se fez eu em mim em Cristo.
 
Nele,
 
Caio
4 de dezembro de 2012 – Manaus – AM
 


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Adultera de Deus (Luiz Felipe Pondé, na Folha de S.Paulo)


O Deus de Israel sempre amou as adúlteras. Jesus também dispensou cuidados especiais para com elas, e para com as prostitutas, os ladrões e os desgraçados de todos os tipos. Deus parece não resistir à sinceridade do pecador, assim como a filosofia parece amar a verdade do melancólico.

Na Bíblia hebraica, Raquel, a segunda esposa de Jacó (depois chamado de Israel), por muitos anos uma mulher estéril e idólatra por raiva de Deus, enterrada fora do "cemitério da família" por ter sido uma vergonha para esta mesma família, será escolhida por Deus como consoladora do povo eleito no sofrimento.

Raquel é a "mater misericordiae" do judaísmo. Quando Israel sofre, é o nome dela que deve ser lembrado. Deus ama as infelizes e as elege como suas conselheiras. Qual o segredo da infelicidade?

Não se trata de brincadeiras teológicas "progressistas" que erram achando que ninguém é pecador. A pastoral de hoje, vide as igrejas que crescem por toda parte (o judaísmo não escapa tampouco desse vício), cada vez mais se assemelha a grandes workshops de autoajuda ou treinamentos motivacionais. Nada menos cristão do que um Jesus consultor de sucesso. Ninguém quer ser pecador, só santo.

Mas aí reside o erro para com a teologia cristã mais sofisticada: nela, o grande pecador é o mais próximo do santo. A beleza da antropologia do cristianismo está neste sofisticado e denso vínculo dramatúrgico: quando o corpo se põe de joelhos, pelo peso do pecado, o espírito se ergue. Não se trata de dolorismo, mas, sim, da mais fina psicologia moral.

A santidade reside mais na alma do pecador do que na autoestima do "santinho".

Aliás, devo dizer que minha crítica à religião é diametralmente oposta àquela de tradição epicurista ou marxista. Esta, grosso modo, critica a religião porque ela faz do homem um alienado covarde, e que se vende a Deus para ser um alienado feliz. Eu me alinho mais ao pensamento do teólogo Karl Barth (século 20), para quem a religião torna tudo um mistério maior e traz à tona um sofrimento maior, mas que, por isso mesmo, amplia a consciência de nossa condição humana. Sofro, por isso penso, e logo, existo.

Recuso as religiões institucionais não porque elas fazem do homem um medroso, alienando-o de sua felicidade e autonomia (como creem Epicuro e Marx), mas sim porque as religiões fazem do homem um feliz, alienando-o de sua própria agonia. Quando a religião vira marketing, é melhor caminhar só pelo vale das sombras.

Revi recentemente o maravilhoso "Fim de Caso" (filme de 1999, dirigido por Neil Jordan), com a deusa Julianne Moore e Ralph Fiennes. O filme é uma adaptação do romance de Graham Greene e narra a "sua conversão". Trata-se de um fino tratado de teologia, melhor do que grande parte dos livros que afirmam sê-lo.

No filme, a compreensão da íntima relação entre pecado e graça é avassaladora. Nada mais forte do que a graça para iluminar a agonia do pecador para si mesmo: o santo não é um santinho.

A personagem de Julianne Moore é uma adúltera, que ao longo do filme apresentará traços claros de santidade, chegando a realizar um milagre. A adúltera, infiel ao seu marido, destruidora da fé no casamento e no amor que organiza a vida e a sociedade, o tipo mais vil de mulher, é aquela que mais fundo toca Deus em sua paixão pela agonia humana. No cristianismo, Deus leva a agonia humana tão a sério que resolveu Ele mesmo passar por ela, na figura da Paixão de Cristo.

Um musical a estrear, baseado na obra de Victor Hugo (século 19), "Os Miseráveis", com Hugh Jackman no papel de Jean Valjean, fugitivo da cadeia, e Russell Crowe no papel de seu perseguidor implacável Jabert, traz uma das maiores cenas da teologia cristã já representada na arte. Jean Valjean, após ter roubado os castiçais da casa de um padre, e ser pego pela polícia, é perdoado pelo padre que confirma para a polícia a mentira contada por Valjean: "Sim, eu dei os castiçais para ele".

Este ato transforma Valjean. O encontro entre a misericórdia e o pecador é uma das maiores afirmações do sentido da vida.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Fabrica da Esperança

Ola amigos.

Segue pedacinho de um documentário sobre o Projeto Fabrica da Esperança que foi fundado pelo Caio e demolido pelo Garotinho...

O Mário Celso Santos Almeida me enviou hoje. Sobre a fim da Fábrica de Esperança. Durante os anos que funcionou foi a coisa mais bela e espontânea que aconteceu no Rio nos anos 90. Atendáimos 24 mil pessoinhas por mês, em 65 diferentes e abrangentes projetos. Graças a Deus pelos beneficiados e que aproveitaram a oportunidade. O fim da Fábrica foi responsabilidade do Garotinho, que, em 99 me disse que o Estado assumiria tudo. Passei tudo para ele. Mas... outros interesses e, pasmem, influências dos evangélicos que morcegavam o Garotinho foram determinantes para demoliar a Fábrica contra o desejo geral dos moradores.



Wellington Vanzo
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