quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vamos crescer ?!?!


CAIO, TODOS SERÃO SALVOS? 

Querido Caio Fabio.

A paz seja convosco.

Estou vivendo uma terrível dúvida.

Após ler e re-ler os evangelhos de Jesus concegui me concientizar de que a pena de morte não é a solução. Mais ainda, eu incrivelmente comecei a compreender aquilo que Jesus disse: "Amai os vossos inimigos, bem dizei os que vos mau dizem e fazei bem aos que vos odeiam".

Hoje eu consigo me compadecer da situação da vida de pessoas como bandidos, assassinos, estupradores, loucos, corruptos etc.

Creio que as pessoas são na maioria dos casos, produtos do meio em que vivem e que romper este meio é demasiadamente difícil.

De uma certa forma Jesus nos ensina a compreender as diferenças, a ter compadecimento das pessoas, mas abominar as terríveis praticas.

Se Deus me fez pensar isto, eu pergunto: Sem Deus o soberano de tudo e conhecendo intimamente sua criatura, ainda assim Ele vai lançar as pessoas ao Inferno?

Qual é o pai por mais amoroso que seja, lançaria seu filho transgressor na fogueira?

Você como pai, se você tivesse um filho da pior espécie, mesmo ele recebendo todo seu amor e carinho, se voltasse contra você e fosse preso e condenado a pena de morte, você concordaria com isto?

Pode uma pessoa drogada pela ignorância social e espiritual, anestesiada por uma cegueira doentia da nossa limitação, dominada pelo pecado que não permite enxergar a graça de Deus, ser condenada ao tormento eterno? Ou, de alguma forma, há esperança para todos que já viveram, que vive e que viverão neste mundo terreno, sem se confessar a Cristo ou ter um relacionamento com Deus?

Estranhamente vejo esperança na mensagem da Cruz quando Jesus disse: "Pai perdoa-os, porque eles não sabem o que fazem..."

Jesus estava falando dos assassinos do amor.

Hoje em minhas orações eu tenho pedido ao Pai que nos perdoe, até aqueles que aos nossos olhos não merecem salvação, e que já se foram.

Peço que sejamos punidos severamente nas nossas transgressões, mas que ELE não jogue as pessoas reprovadas no inferno, mas que de alguma forma O Senhor possa se utilizar de outros meios para fazer valer a justiça, sem que se perca o amor pelos reprovados.

Não agüento mais esta minha angustia de ver um Deus que no Velho Testamento parece duro, soberano, e, às vezes, até ríspido; em comparação ao Deus do Novo Testamento, mais compreensivo, meigo, em alguns momentos agressivo (Na purificação do Templo ou quando falava aos Sacerdotes)...

Como você vê toda esta história. Estou equivocado em ter esta esperança? Isto me faz descrer das palavras de Jesus sobre o futuro julgamento, absolvendo ou condenando-nos pela eternidade?

Quando eu era criança, meu pai me deu uma garrafa de achocolatado, mas eu queria coca-cola. Ele insistiu...e eu comecei a chorar clamando por coca-cola. Eu queria coca-cola e não abria mão. Foi quando depois de parar de chorar, eu provei o achocolatado e comecei a beber e saborear aquela bebida.

Realmente meu pai tinha razão. Aquela bebida era deliciosa. O fato é que eu não enxergava isto até provar. Agora e se minha vida tivesse acabado antes de eu beber o achocolatado, será que eu iria para o inferno dos engradados, condenado a beber somente coca-cola pelo resto da vida?

Falo isso porque um amigo meu do trabalho perdeu o filho dele de 19 anos que morreu com um infarto fulminante no coração. Eu me perguntava a todo o momento se ele havia aceitado a Jesus como salvador. Senão, será que ele foi condenado? E se Deus tivesse me tirado a vida com 19 anos, ELE me condenaria ao inferno se, só aos 30 anos eu consegui entender um pouco de Deus?

Em outras palavras, todas as pessoas terão nesta vida uma clara definição pessoal sobre a vontade de Deus, para poderem discernir e optar se querem ou não sua salvação?

Me ajude Reverendo. Eu sei que você deve estar cansado de tantas perguntas, mais sei também que você é uma pessoa dura-na-queda, e que tem sido uma grande ferramenta pensante na batalha pela salvação do Ser humano como imagem e semelhança de Deus.

Gosto muito dos seus textos.

Fique afogado na graça de Deus em Cristo Jesus e um grande abraço.

Joubert Poça da Conceição.
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Resposta:

Meu querido amigo: Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo, e não imputando aos homens as suas transgressões!

É claro que o inferno existe. E não é preciso morrer no corpo para se saber disto. A alma conhece o inferno já na Terra. E quem quer que o tenha experimentado sabe de sua existência, mesmo que não tenha ido para lá depois de morto.

O inferno está no olhar. Veja que Jesus sempre associou o inferno ao olhar. Ele sempre advertiu acerca do inferno aqueles que vêem o inferno para os outros, ou aqueles que des-constroem o próximo tentando tirar dele a própria alma...

Assim, nos Evangelhos, algumas poucas pessoas e situações se conectam com o inferno. É aquele indivíduo que guarda ódio do irmão. É o rico indiferente para com o destino do Lázaro. São os religiosos que rodeiam o mundo a fim de fazerem "filhos do inferno", e que de fato são aqueles que "jogam" os outros no inferno, seja com seu ódio, seja com seu olhar de morte.

Jesus também disse que quem faz tropeçar um pequenino é réu do inferno. Fazer tropeçar um pequenino é fazê-lo descrer do amor do Pai. Assim, quem vive para fazer o próximo pensar em Deus como mau, esse sim é filho do inferno, e é homem de escândalo.

Jesus não se preocupou tanto com os "pagãos sem Deus" quanto se afligiu pelos "filhos de Abraão", e que se haviam tornado "filhos diabo" pelo ódio homicida que lhes alimentava a alma.

A esses tais Jesus advertiu que "ficariam de fora" do banquete, enquanto os "de fora" estariam dentro.

Na parábola das Bodas do Filho, Jesus disse que o Rei está convidando a todos para as Bodas—maus e bons—e que só ficará de fora quem não desejar se vestir das roupas do perdão, que são as vestes da Graça.

Na minha opinião vai para o inferno quem manda os outros para lá. Esse sim está caminhando para o abismo.

Uma pessoa, para ir para o inferno—e creia, pode-se ir...—tem que desejar ir para lá. O inferno é uma escolha, não é um destino.

Vai para o inferno quem olha para ele e diz: "É aqui que quero estar!" E geralmente os que assim dizem são aqueles em cujos corações não existe misericórdia alguma.

No mais, a Religião esqueceu que o inferno é para ela, e não para aqueles aos quais ela acusa.

A Religião precisa que o inferno exista em escala industrial porque ela se alimenta do medo das pessoas, e ganha seu poder de oferecer tais absolvições.

Veja como Paulo praticamente não falou no assunto!

Gente de Deus não anda pensando no inferno. Não pensa nele nem para si e nem para os outros.

Todavia, não se iluda: o inferno existe, e está cheio de gente que mandou outros para lá...os quais lá não estão...mas quem os mandou, esses sim, estão.

É impossível ler o Evangelho e não perceber que esse é o espírito ao qual o inferno se liga.

No entanto, quem ama a Deus não pensa nisto. E mais: não ficará jamais triste se Deus decidir perdoar a todos. Quem fica com raiva de tal possibilidade, em si mesmo já é um candidato ao inferno. Digo isto sem nenhum temor, pois não tenho, para mim, nenhuma dúvida a esse respeito.

Jesus disse que as portas do inferno não prevalecerão sobre a Igreja. Poucas palavras são mais fortes e definitivas. Porém a "igreja" prefere crer que as portas do inferno são invencíveis.

Que contra senso!

No fim de tudo até a morte e o inferno morrerão como realidades. É isto que o Apocalípse nos diz.

O que passar disso, meu irmão, é conversa do diabo, e é propaganda dele a fim de fazer com que as pessoas odeiam a um Deus tão leviano em Sua decisão de mandar para o inferno a qualquer um...e com tanta facilidade.

O espírito da maior parte das mensagens que eu ouço acerca do inferno é o espírito do sadismo eterno da religião da vanglória. E isto me dá arrepios.

Confie no amor de Deus, pregue a Boa Nova, e deixe o resto com o único Deus, e Ele é bom, e a Sua misericórdia dura para sempre.

Quando Deus deu a Lei, Ele disse que traria a maldição até a quarta geração dos que o aborrecem, e que faria misericórdia até mil gerações daqueles que o amam.

Assim, o que prevalece de modo desproporcional, mesmo no regime da Lei, é a Graça. Humanamente falando é proporção de 4 para mil. Ora, se era assim na Lei, que não dizer na Graça?

Quanto ao filho de seu amigo, saiba: Deus o ama mais que o pai dele. É o conhecimento do amor de Deus aquilo que torna o inferno uma impossibilidade para o coração de quem crê, e para o olhar de quem assim vê a vida: com os olhos da Graça de Deus.

Eu não prego o Evangelho para que as pessoas não vão para o inferno. No inferno estão todos os que não conhecem o amor de Deus. Viver sem o amor de Deus é inferno na Terra. Eu, porém, prego a Boa Nova porque desejo ajudar as pessoas não pensarem que coca-cola é Água da Vida. Quem provou quer que todos provem!

Eu só sei, meu querido, é que na Nova Jerusalém as folhas da Árvore da Vida são para a cura dos povos!

E saiba: isto não me soa mal, ao contrário, me enche de alegria!

Receba meu carinho.

Nele, que destruiu aquele que tem o poder da morte, a saber o diabo; e que também é O Mesmo que um dia absorverá toda a morte na vida,

Caio

www.caiofabio.net
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Wellington Vanzo
(034) 91064250



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Reunião de ontem 24 de fevereiro

Boa tarde amigos do Caminho.

Ontem infelizmente não tivemos nossa reunião dentro UFU como de costume.
Durante o domingo a tarde as instalações foram usadas para aplicação de provas e por isso não pudemos usar.

Esperamos até as 20:00 horas no portão principal para avisar aqueles que até lá se dirigiram.

Se você foi e não nos encontrou, me desculpe.

No próximo domingo, se Deus permitir, estaremos por lá.
Aviso antes por e-mail.

Grande abraço a todos.


Wellington Vanzo
(034) 91064250


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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
O maior é aquele que mais serve!

Pessoas e porcos no fiel da balança


 

Ricardo Gondim

Era uma vezum vilarejo bem pequeno chamado Gadara. Gadara encontrava-se na fronteira entre dois países. Bastava atravessar a rua e do outro lado falavam uma língua esquisita. A comida na outra margem era diferente. Pessoas iam e vinham sem qualquer embaraço. O trânsito só facilitava as trocas comerciais. Numa convivência cordial, crianças desse fim-de-mundo cresciam bilingues e transculturais.

Certo dia, Jesus de Nazaré decidiu visitar esse povoado. Tomou um barco e viajou o dia inteiro. Cruzou o lago empurrado por uma brisa despretensiosa. Jesus mal esperava que  a visita se mostrasse tão tumultuada. Logo que aportou, um lunático, possesso por uma legião de bichos-ruins, veio ao seu encontro.

O cidadão anônimo se encontrava em um estado deplorável. Nunca se soube qualquer informação sobre os familiares. Imundo, vivia em cemitérios. Ninguém jamais perguntou sobre traumas e feridas da sua adolescência. Ele possuía alguma tara?  Como não se questionou a má sina do miserável, perdurava uma silente acomodação diante de sua decadência.

Espalharam-se versões alarmantes de que fora dotado com uma força descomunal. E isso era coisa de demônio. Depois de preso, reaparecia solto. Comentava-se que ele conseguia rebentar algemas, correntes, grilhões. Meninos e meninas aterrorizados recontavam a história, exagerando a fama do "Monstro dos sepulcros". Nas madrugadas, muitos juravam ouvir gritos terríveis. Outros testemunhavam tê-lo visto se cortando com pedras.

Nada do que alastravam era real. Na verdade, o gadareno queria ser livre. Nunca atacara ninguém. Quando se mutilava, buscava apenas sua vida de volta. Porém, desesperado e impotente, não conseguia encontrá-la. Os impulsos autodestrutivos não passavam de desespero. O triste indigente só tentava arrancar de dentro da alma a degradação que o condenara ao submundo.

Jesus não evitou o estado deplorável e assustador do gadareno. Antes, procurou confrontar os demônios que o possuíam. Depois de um breve diálogo, Jesus permitiu que a legião de demônios se transferisse para uma vara de porcos que pastava nas redondezas. Demônios não distinguem pessoas, não respeitam lugares, não conhecem fronteiras. O Nazareno consentiu porque desejava que o doido encontrasse paz. Aconteceu que os porcos não toleraram a invasão e em completa exacerbação, jogaram-se em um precipício.

Conta-se que os que cuidavam dos porcos fugiram, apavorados. Depois que a estória tomou conta do lugar, muita gente se apressou para verificar o acontecido. Surpresa absoluta! Os que ousaram ir, afirmam terem visto o homem, outrora possesso por uma completa legião de demônios, assentado, vestido e em perfeito juízo.

A notícia correu. De boca em boca se comentava o sucedido tanto ao gadareno como aos porcos. O povo de Gadara decidiu então expulsar Jesus. Poucos protestaram. E não teve jeito, diante da violência, o Nazareno viu-se obrigado a ir embora.

A narrativa contém peculiaridades estranhas. Enquanto forças satânicas destruíam um ser humano, ninguém tomou qualquer providência para resgatá-lo. O Rotary não mobilizou empresários ricos; padres, pastores e rabinos aquietaram as congregações com boas explicações teológicas; políticos prometeram ações concretas no próximo ano fiscal; ONG alguma se formou. Complacência e conformismo participaram na destruição do pobre mendigo, acorrentado a forças maiores do que ele.

Ironicamente, no instante em que o vilarejo constatou prejuízo financeiro veio o imperativo de expulsar Jesus. Entre a saúde de um proscrito e o equilíbrio econômico da região, a maioria achou melhor não arriscar. "Subversivo", "Inimigo do povo", "Fora com Jesus", o povo gritou.

Antes de partir, porém, Jesus deixou uma lição. Naquela comunidade judaica gananciosa por riqueza, (cuja cultura proibia tocar, criar ou comercializar porcos) as pessoas amavam porcos mais do que pessoas.

Gadara permanece metáfora do mundo. Ainda se amam porcos mais do que mulheres e homens. Passou a parecer natural que um cavalo de raça valha bem mais do que uma criança liberiana; um ancião palestino não ter a mesma importância que um poodle texano; vacas leiteiras sejam protegidas com mais denodo do que meninas vendidas no tráfico internacional do sexo.

Enquanto religiosos vociferam entusiasmados sermões, enquanto políticos se revezam em debates inúteis sobre o futuro da humanidade, enquanto banqueiros multiplicam lucros, pobres morrem antes de serem restituídos à vida. Porém, o clamor do Nazareno insiste: quem reconhece a dignidade deles?  A história segue, e Jesus de Nazaré continua atrapalhando: ele considera uma alma mais valiosa do que o mundo inteiro e as nações mantêm a mesma predileção pelos porcos.

Soli Deo Gloria

fonte: site do Ricardo Gondim






Wellington Vanzo
(034) 91064250



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Alguma dúvida sobre nosso futuro ??

Se você tem dúvidas, Jesus pode te responder: 



  "Vocês serão traídos até por pais, irmãos, parentes e amigos, e
eles entregarão alguns de vocês à morte. Todos odiarão vocês por
causa do meu nome. Contudo, nenhum fio de cabelo da cabeça de vocês
se perderá. É perseverando que vocês obterão a vida."
   -- Lucas 21:16-19



PENSAMENTO:
  É difícil para muitos imaginarem alguém sendo odiado por causa
de Jesus. A maioria que lêem este devocional podem pregar em
qualquer esquina da cidade onde moram sem medo de represálias ou
perseguição. Mas, o inimigo ainda trabalha para intimidar e oprimir
os servos do Senhor. Alguns que lutam para vencer barreiras
denominacionais são marginalizados, caracterizados como "traidores"
das particularidades das suas igrejas. Outros que batalham contra
tradições religiosas e legalismo são atacados e tratados com ódio
pelos próprios irmãos. O tempo passa, mas as táticas do inimigo não
mudam muito. Se você sofre por causa do nome de Jesus, seja qual
for o motivo, saiba que está em boa companhia. Dos primeiros dias
do Cristianismo até hoje, alguns tiveram que passar por isso e
outros passarão até que o Senhor volte. Continue. Fique firme. Olhe
para Jesus e tente ouvir de novo o tom urgente de encorajamento na
voz dele quando ele diz "É perseverando que vocês obterão a vida."



Wellington Vanzo
(034) 91064250