DINHEIRO: O SANTO GRAAL DOS CRENTES!
Dinheiro na igreja é coisa muito séria.
Lago Norte
Brasília
DF
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O rosto de Deus
Ricardo Gondim
Rafael, Michelangelo e vários outros pintores tentaram retratar o rosto de Deus. Foram infelizes. Como mostrar na tela quem nunca foi visto? Com a proximidade do Natal, mais artistas procuram esboçar o que imaginam ser o rosto de Deus.
Ele se parece com uma criança? É o frágil bebê das manjedouras? Talvez; o reino do céu pertence aos pequeninos, aos que mamam. Ao tentar desenhar o mistério, o artista termina com um ídolo.
O rosto de Deus, entretanto, pode ser experimentado nos sem-teto que perambulam pelas ruas e dormem nos viadutos das grandes cidades. Quando Jesus nasceu, a família estava sem moradia certa, não possuía recursos para pagar uma hospedaria e viu-se obrigada a refugiar-se em um estábulo.
O rosto de Deus pode ser percebido em vítimas de preconceito e em injustiçados. Sobre o menino que nasceu em Belém pairou uma dúvida: ele era de fato filho de José? O casal não inventara aquela história toda para se safar de um rolo?
O rosto de Deus se revela nos desprezíveis, nos que foram condenados à margem da história. Quando o menino nasceu, ninguém notou ou escutou o alarido dos anjos. A trombeta que anunciou paz na terra pela boa vontade de Deus passou desapercebida da grande maioria. Apenas um punhado de pastores foi sensível para presenciar o momento mais importante da história.
Qual o rosto de Deus? Ele não se parece com os cartões postais ou com o menino de barro das lapinhas. Deus é igualzinho a Jesus. E Jesus é bem parecido com o vizinho do lado, com a mulher que pede socorro na delegacia do bairro e com a família que chora a morte do filho no corredor do ambulatório.
Não é preciso muito para encontrar Deus, basta um coração de carne, humano.
Soli Deo Gloria
Superior por fora, fraco por dentro
Caio Fábio
O salmo 142 tem sua conexão histórica com o episódio de Davi poupando a vida de Saul, quando este aliviava o ventre dentro de uma caverna; e foi poupado pelo seu genro, o poeta de Israel, o herói que vencera o gigante Golias: Davi.
Uma vez tendo demonstrado a Saul que se desejasse poderia tê-lo matado dentro da gruta, enquanto o rei estava nu, Davi prosseguiu o seu caminho… mas com pesar.
Até mesmo Saul teve um acesso de arrependimento e foi pelo caminho reconhecendo que Davi era mais digno do que ele.
A questão é que a vitória da nobreza nem sempre produz sossego no coração.
Davi “vencera”, mas sua alma não desejava ter que estar “vencendo”.
O que ele queria era não precisar prevalecer, pois o que ele almejava era a paz.
A maior demonstração disso é o salmo que surge como expressão da alma de Davi “depois da vitória”.
Leia:
Com a minha voz clamo ao Senhor; com a minha voz ao Senhor suplico.
Derramo perante ele a minha queixa; diante dele exponho a minha tribulação.
Quando dentro de mim esmorece o meu espírito, então tu conheces a minha vereda.
No caminho em que eu ando ocultaram-me um laço. Olha para a minha mão direita, e vê, pois não há quem me reconheça; refúgio me faltou; ninguém se interessa por mim.
A ti, ó Senhor, clamei; eu disse: Tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes.
Atende ao meu clamor, porque estou muito abatido; livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu.
Tira a minha alma do cárcere, para que eu louve o teu nome; os justos me rodearão, pois me farás muito bem.
O salmo tem as seguintes divisões no seu fluxo psico-teológico:
1. A total franqueza espiritual de chamar a tribulação pelo nome de tribulação:
Com a minha voz clamo ao Senhor; com a minha voz ao Senhor suplico. Derramo perante ele a minha queixa; diante dele exponho a minha tribulação.
Hoje em dia tal oração não seria recomendada pelos atuais propositores da neuro-linguística cristã. Nem mais para Deus se pode falar com franqueza. Deus foi substituído pela “mecânica de funcionamento das leis do sucesso”. E isto inclui não confessar tribulação nem mesmo para Deus. “Enfraquece”, é o pensam.
2. A descrição da natureza da tribulação:
a) No caminho em que eu ando ocultaram-me um laço:
O que denota a total insegurança dele. Ele sabia que não andava em caminhos que não fossem minados.
b) Olha para a minha mão direita, e vê, pois não há quem me reconheça:
Nem mesmo entre os que ficavam à “direita”—ou seja: no lugar da confiança—, ele podia encontrar a certeza de que sabiam quem ele era.
O sentimento de deixar de ser “reconhecido” como ser e essência é algo desolador.
Quem já se sentiu não “reconhecido” como ser-caráter sabe a dor que causa descobrir que não há em volta ninguém que saiba qual é a sua essência.
c) Refúgio me faltou; ninguém se interessa por mim:
Esse é o sentimento da pessoa que sabe que não há “conspirações em seu favor”. Tal pessoa está só. Não há solidariedades sendo planejadas com a finalidade de facilitar-lhe a sua vida.
3. A consciência do papel terapêutico e auto-revelador da tribulação:
Quando dentro de mim esmorece o meu espírito, então tu conheces a minha vereda.
Davi sabia que aquele era o tempo mais profundo de sua existência, e que mesmo em meio a tais desconfortos e inseguranças, ainda assim, quem haveria de sair ganhando era ele mesmo. Afinal, seria sob a insegurança que sua alma aprenderia quem era Deus e quem ela própria era em sua consistência.
Tribulação produz autoconhecimento, quando a alma é piedosa!
4. A demonstração da atitude certa frente a tribulação:
A ti, ó Senhor, clamei; eu disse: Tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes.
Somente quem possui a certeza de que a maior tribulação desta vida não diminui o quinhão e o tesouro do ser, é quem pode fazer sua “queixa”, reconhecer a natureza de suas angustias, discernir que há uma terapia em curso em meio ao processo, e, ainda assim, manter uma atitude confiante.
5. A prática da lógica da oração do atribulado:
a) Atende ao meu clamor, porque estou muito fraco.
Diante de Deus é a confissão da fraqueza que produz o poder da Graça.
b) Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu.
Diante de Deus não se espera nada além de realidade. Se os inimigos são mais fortes que sejam admitidos como tais.
c) Tira a minha alma do cárcere, para que eu louve o teu nome; os justos me rodearão, pois me farás muito bem.
Diante de Deus a alma que reconhece o valor terapêutico da tribulação não tem que manter nenhum compromisso com nenhuma forma de masoquismo espiritual.
A tribulação pode me fazer bem, mas é meu direito pedir a Deus que me livre dela, e que me cerque de boas companhias, dando-me uma vida boa.
Assim, o Davi que vencia em nobreza para “o lado de fora”, era o mesmo que experimentava a “vitória” como tristeza, pois seu grande desejo era não ter que ser campeão daquele tipo de competição.
Desse modo vê-se a força do guerreiro se conciliar com a dor e a sensibilidade do homem.
É desta síntese entre o forte e nobre, e o fraco e humilde, que nasce o tipo de alma que cresce para se tornar segundo o coração de Deus.
Dia 31 de outubro de 2010. Alumiem no Brasil (?!)
Dilma Rousseff é presidente da Nação!
Uma enquete na internet quer saber o que “você espera do novo governo”.
Bom, de todos os recordes nocivos que temos batido nos últimos anos, desde IDH africano até homicídio de jovens, chama-me atenção que o Brasil seja o país dos impostos.
Pior que isso: O Brasil esfola seus “condôminos”, sejam pobres ou ricos. Pior ainda: Esfola mais pobres do que ricos!
(Se quase 20% do preço final do arroz é imposto, para quem pesa mais no bolso?). Para tributar mais ricos do que pobres teria que reduzir impostos para aumentar investimentos de quem tem, para, então, se arrecadar mais de quem investe.
Mas no Brasil os pobres pagam mais caro. Que coisa estranha...
Lula é muito esperto. Esperteza política, não sabedoria. Os liberais acusam-no de paternalismo, mas o que se faz nesse país não é paternalismo.
Não é paternal dar por um lado e tirar por tantos. Não é paternal dar um ticket-sobrevivência para que se consiga pagar o Custo - Brasil – que faz ficar mais caro produzir aqui que nos EUA e Alemanha.
A tributação embutido em alimentos tantos e bens de consumo não é evidente. Então, o “esperto” pega a bolsa-família e compra comida cara.
Isso não é minha opinião. Isso é fato! É lícito pagar-lhe? Ora, a Lula o que é de Lula!
O pobre sente-se, então, sob os cuidados assistenciais de um governo que alardeia bondades socialistas, mas que, na verdade, exerce tributação cada vez mais abusiva!
Um super-ticket é bem evidente ao possuidor, enquanto o imposto do feijão não aparece impresso no pacote.
Sabe o que eu espero?
Espero que os pobres parem de ser instrumento de marketing político. Esse negócio de “mãe-dos-pobres” me enoja!
Espero que a nova presidente tenha coragem de fazer a tal “reforma tributária” com a qual todo mundo se compromete enquanto não é eleito.
Como cidadão, espero muitas outras coisas, mas para tanto, será preciso muito mais; e nem espero que assim seja!
Só peço o possível, factual, ordinário e de interesse geral... O interesse geral da Nação!
Sra. Dilma, seja bem-vinda e faça por merecer!
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
O maior é aquele que mais serve!