quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Que tal abandonar o castelo e enxergar as possibilidades de encontro no caminho, na vida?




Clique na imagem para ir até o vídeo. 
www.caiofabio.net  |  www.vemevetv.com.br  | blogdocaminho.com.br


Os Cegos Do Castelo

Eu não quero mais mentir
Usar espinhos
Que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
Que me atraiu
Dos cegos do castelo
Me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, um lugar
Pro que eu sou...
Eu não quero mais dormir
De olhos abertos
Me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver
Venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou...
E se você puder me olhar
Se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Do seu jardim...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mim...
Eu não quero mais mentir
Usar espinhos
Que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
Que me atraiu
Dos cegos do castelo
Me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, um lugar
E pro que eu sou
Oh! Oh! Oh! Oh!...
E se você puder me olhar
Se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Do seu jardim...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mim
Oh! De mim!
E você e de mim
E de você e de mim...







Marcello Cunha
redes@docaminho.com  |  estacaovirtual@docaminho.com
www.caiofabio.net   |  www.vemevetv.com.br   |   blogcaminho.blogspot.com.br

marcello.cunha@uol.com.br   |   live.marcellocunha@hotmail.com  |  skypemarcellocunha  |  Tel.: (21) 8461-7826

-- 
 
 

DERRETA O GELO DESTE NATAL - Vale a pena ler de novo






DERRETA O GELO DESTE NATAL 

É Natal. O Natal mais murcho que já vi. Um Natal de perus e de Noéis cabisbaixos. Um Natal sem alegria e sem gentileza. Um Natal conforme os tempos frios de amor nos quais vivemos. Sim, este está sendo um Natal cruel em todo o mundo!

Que Natal é este?

Este é o primeiro Natal não-cristão da humanidade ocidental nos últimos mil e setecentos anos.

Falava-se de "mundo pós-cristão" desde muito tempo atrás. Também se falava de "pós-modernidade" desde há muito. No entanto, mesmo que o "fenômeno" já fosse uma realidade cultural e religiosa, não havia ainda se tornado algo afetivo e emocional.

Ou seja, nas últimas duas décadas, mesmo já sendo este um mundo "pós-cristão", cultural e religiosamente falando, ainda se tinha a energia inercial dos romantismos fraternos dos natais cristãos, a qual se manifestava ainda em muitas expressões de espírito de reconciliação e de fraternidade.

Neste Natal, entretanto, quase que de um modo geral, sente-se a desafeição do ano inteiro prevalecente como espírito, nas ruas, nas casas, nos olhares, nos gestos, nos desinteresses, no congelamento das afeições — conforme o que se vê o ano todo.

A humanidade ocidental, agora, começará a saber como é viver num mundo no qual as Festas da Cristandade não têm nenhum significado além do termo que a própria Casa Branca, dos crentes americanos, já adotou. Ao invés do Merry Christmas de sempre — o que ainda remetia para a cristandade —, agora, pelo segundo ano, adotou o politicamente correto Happy Holidays.

Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro. Mas isto não tem nenhuma importância, visto que a maravilha da Encarnação deve ser a loucura nossa de cada dia.

O que sinto falta é da gentileza que parecia ressurgir dos mortos ante o romantismo do dia do "Nascimento de Jesus".

E não sinto falta disso para mim mesmo, mas apenas como lamento de quem vê como as pessoas vão ficando a cada dia mais geladas.

Meu Natal é o ano inteiro, pois quem quer que deseje viver o espírito do Evangelho viverá da fé na Encarnação em cada segundo de seu existir.

A Era Glacial começou!

Bem-aventurado seja todo aquele que não se deixar gelar!

Só há um antídoto contra o Natal de Gelo: o amor que se dá, e que também valoriza pai, mãe, irmão, amigo, família, e, sobretudo, a paz.

Feliz Natal Interior!


NEle, que só nasce em corações,


Caio 

www.caiofabio.net
www.vemevetv.com.br


-- 
 
 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Musica boa, gente séria...

Acesse o link abaixo e conheça um dos compositores que cantamos hoje no Caminho da Graça.

http://www.youtube.com/watch?v=dTYI5t_e24I


Wellington Vanzo
(034) 91064250
wvanzo@uol.com.br

domingo, 16 de dezembro de 2012

Religião e alucinação


Ricardo Gondim

Tenho muita pena dos crédulos. Chego a chorar por mulheres e homens ingênuos; os de semblante triste que lotam as magníficas catedrais, na espera de promessas que nunca se cumprirão. Estou consciente de que não teria sucesso se tentasse alertá-los da armadilha que caíram. A grande maioria inconscientemente repete a lógica sinistra do "me engana que eu gosto".

Se pudesse, eu diria a todos que não existe o mundo protegido dos sermões. Só no "País da Alice" é possível viver sem perigo de acidentes, sem possibilidade da frustração, sem contingência e sem risco.

Se pudesse, eu diria que não é verdade que "tudo vai dar certo". Para muitos (cristãos, inclusive) a vida não "deu certo". Alguns sucumbiram em campos de concentração, outros nunca saíram da miséria. Mulheres viram maridos agonizar sob tortura. Pais sofreram em cemitérios com a partida prematura dos filhos. Se pudesse, advertiria os simples de que vários filhos de Deus morreram sem nunca verem a promessa se cumprir.

Se pudesse, eu diria que só nos delírios messiânicos dos falsos sacerdotes acontecem milagres aos borbotões. A regularidade da vida requer realismo. Os tetraplégicos vão ter que esperar pelos milagres da medicina - quem sabe, um dia, os experimentos com células tronco consigam regenerar os tecidos nervosos que se partiram. Crianças com Síndrome de Down merecem ser amadas sem a pressão de "terem que ser curadas". Os amputados não devem esperar que os membros cresçam de volta, mas que a cibernética invente próteses mais eficientes.

Se pudesse, eu diria que só os oportunistas menos escrupulosos prometem riqueza em nome de Deus. Em um país que remunera o capital acima do trabalho, os torneiros mecânicos, motoristas, cozinheiros, enfermeiras, pedreiros, professoras, terão dificuldade para pagar as despesas básicas da família. Mente quem reduz a religião a um processo mágico que garante ascensão social.

Se pudesse, eu diria que nem tudo tem um propósito. Denunciaria a morte de bebês na Unidade de Terapia Intensiva do hospital público como pecado; portanto, contrária à vontade de Deus. Não permitiria que os teólogos creditassem na conta da Providência o rio que virou esgoto, a floresta incendiada e as favelas que se acumulam na periferia das grandes cidades. Jamais deixaria que se tentasse explicar o acidente automobilístico causado pelo bêbado como uma "vontade permissiva de Deus".

Se pudesse, eu pediria as pessoas que tentem viver uma espiritualidade menos alucinatória e mais "pé no chão". Diria: não adianta querer dourar o mundo com desejos fantasiosos. Assim como o etíope não muda a cor da pele, não se altera a realidade, fechando os olhos e aguardando um paraíso de delícias.

Estou consciente de que não serei ouvido pela grande maioria. Resta-me continuar escrevendo, falando… Pode ser que uns poucos prestem atenção.

Soli Deo Gloria

fonte: site do Ricardo Gondim



Wellington Vanzo
(034) 91064250



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Quando eu era menino sentia como menino...


 
Eu, o menino, o homem e nós!
 
Quando eu era menino sentia como menino, e, por isto, como menino, eu era o boy até poder virar Tarzan.
 
Quando eu era menino, pensava como menino, por isto olhar pelos buraquinhos de madeira da casa dos vizinhos pobres, para ver as moças das casas se banhando nuas, era o que o menino poderia fazer até que poder dar banhos nelas.
 
Quando eu era menino cria que apesar do Pelé [...] o Gérson era o melhor do mundo, até ver que o melhor do mundo é o de cada geração.
 
Quando eu era menino jovem as louras eram pra exibir, a morenas para degustar e as brancas normais e belas para passear, até que descobri que era tudo a mesma coisa...
 
Quando eu era menino Deus me amava e eu não sabia o porque. Até que entendi quando homem que quando menino eu tinha razão, pois não há sequer um porque e nem por quê a ser destinado a Deus. Salve menino!
 
Quando era menino não sabia que a salvação do homem estava no Menino e na criança.
 
Quando eu era menino eu queria ser logo homem. Quando homem lembrei do menino com gratidão. Então, bem devagar, esqueci o menino e me perdi nas florestas dos adultos sem alma e sem a religião do é, mas apenas a do que pode ser...
 
Há coisas de menino a serem "desistidas" e há coisas de menino nunca a serem desistidas.
Quando homem desisti de tudo de menino...
 
"Ah, por favor", gritou minha alma, "tudo não!..."
 
E o olhar? E o sentir leve? E a fé simples? E a confiança? E a humildade de pedir ajuda? E rapidez no passar do choro ao riso? E a brincadeira séria como guerra e a guerra séria como uma brincadeira? E a desamargura? E o perdão simples como jogar bola?
 
Hoje, menino e homem se reconciliaram. Andam juntos. Conversam. Trocam. Se iluminam. Gargalham.
 
O menino se vê no homem!
 
O homem se admira que já estivesse pronto no menino!
 
Entre o homem e o menino... — Deus, pai, mãe, amigos, mulher, filhos, inimigos, tempo e tempo, dor e dor, fé e fé —; sim, entre o homem e o menino tudo o que coube entre o menino e o homem para o bem.
 
Eu menino me respeito. Eu homem tenho o maior carinho por aquele menino que se fez eu em mim em Cristo.
 
Nele,
 
Caio
4 de dezembro de 2012 – Manaus – AM
 


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Adultera de Deus (Luiz Felipe Pondé, na Folha de S.Paulo)


O Deus de Israel sempre amou as adúlteras. Jesus também dispensou cuidados especiais para com elas, e para com as prostitutas, os ladrões e os desgraçados de todos os tipos. Deus parece não resistir à sinceridade do pecador, assim como a filosofia parece amar a verdade do melancólico.

Na Bíblia hebraica, Raquel, a segunda esposa de Jacó (depois chamado de Israel), por muitos anos uma mulher estéril e idólatra por raiva de Deus, enterrada fora do "cemitério da família" por ter sido uma vergonha para esta mesma família, será escolhida por Deus como consoladora do povo eleito no sofrimento.

Raquel é a "mater misericordiae" do judaísmo. Quando Israel sofre, é o nome dela que deve ser lembrado. Deus ama as infelizes e as elege como suas conselheiras. Qual o segredo da infelicidade?

Não se trata de brincadeiras teológicas "progressistas" que erram achando que ninguém é pecador. A pastoral de hoje, vide as igrejas que crescem por toda parte (o judaísmo não escapa tampouco desse vício), cada vez mais se assemelha a grandes workshops de autoajuda ou treinamentos motivacionais. Nada menos cristão do que um Jesus consultor de sucesso. Ninguém quer ser pecador, só santo.

Mas aí reside o erro para com a teologia cristã mais sofisticada: nela, o grande pecador é o mais próximo do santo. A beleza da antropologia do cristianismo está neste sofisticado e denso vínculo dramatúrgico: quando o corpo se põe de joelhos, pelo peso do pecado, o espírito se ergue. Não se trata de dolorismo, mas, sim, da mais fina psicologia moral.

A santidade reside mais na alma do pecador do que na autoestima do "santinho".

Aliás, devo dizer que minha crítica à religião é diametralmente oposta àquela de tradição epicurista ou marxista. Esta, grosso modo, critica a religião porque ela faz do homem um alienado covarde, e que se vende a Deus para ser um alienado feliz. Eu me alinho mais ao pensamento do teólogo Karl Barth (século 20), para quem a religião torna tudo um mistério maior e traz à tona um sofrimento maior, mas que, por isso mesmo, amplia a consciência de nossa condição humana. Sofro, por isso penso, e logo, existo.

Recuso as religiões institucionais não porque elas fazem do homem um medroso, alienando-o de sua felicidade e autonomia (como creem Epicuro e Marx), mas sim porque as religiões fazem do homem um feliz, alienando-o de sua própria agonia. Quando a religião vira marketing, é melhor caminhar só pelo vale das sombras.

Revi recentemente o maravilhoso "Fim de Caso" (filme de 1999, dirigido por Neil Jordan), com a deusa Julianne Moore e Ralph Fiennes. O filme é uma adaptação do romance de Graham Greene e narra a "sua conversão". Trata-se de um fino tratado de teologia, melhor do que grande parte dos livros que afirmam sê-lo.

No filme, a compreensão da íntima relação entre pecado e graça é avassaladora. Nada mais forte do que a graça para iluminar a agonia do pecador para si mesmo: o santo não é um santinho.

A personagem de Julianne Moore é uma adúltera, que ao longo do filme apresentará traços claros de santidade, chegando a realizar um milagre. A adúltera, infiel ao seu marido, destruidora da fé no casamento e no amor que organiza a vida e a sociedade, o tipo mais vil de mulher, é aquela que mais fundo toca Deus em sua paixão pela agonia humana. No cristianismo, Deus leva a agonia humana tão a sério que resolveu Ele mesmo passar por ela, na figura da Paixão de Cristo.

Um musical a estrear, baseado na obra de Victor Hugo (século 19), "Os Miseráveis", com Hugh Jackman no papel de Jean Valjean, fugitivo da cadeia, e Russell Crowe no papel de seu perseguidor implacável Jabert, traz uma das maiores cenas da teologia cristã já representada na arte. Jean Valjean, após ter roubado os castiçais da casa de um padre, e ser pego pela polícia, é perdoado pelo padre que confirma para a polícia a mentira contada por Valjean: "Sim, eu dei os castiçais para ele".

Este ato transforma Valjean. O encontro entre a misericórdia e o pecador é uma das maiores afirmações do sentido da vida.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Fabrica da Esperança

Ola amigos.

Segue pedacinho de um documentário sobre o Projeto Fabrica da Esperança que foi fundado pelo Caio e demolido pelo Garotinho...

O Mário Celso Santos Almeida me enviou hoje. Sobre a fim da Fábrica de Esperança. Durante os anos que funcionou foi a coisa mais bela e espontânea que aconteceu no Rio nos anos 90. Atendáimos 24 mil pessoinhas por mês, em 65 diferentes e abrangentes projetos. Graças a Deus pelos beneficiados e que aproveitaram a oportunidade. O fim da Fábrica foi responsabilidade do Garotinho, que, em 99 me disse que o Estado assumiria tudo. Passei tudo para ele. Mas... outros interesses e, pasmem, influências dos evangélicos que morcegavam o Garotinho foram determinantes para demoliar a Fábrica contra o desejo geral dos moradores.



Wellington Vanzo
(034) 91064250



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

OS MILAGRES CONTRA O AMOR… (Caio Fabio)


O que diferencia as coisas de Deus das coisas dos deuses entre os homens, não são milagres, nem poderes, nem demonstrações, nem sinais, nem prodígios, nem coisas extraordinárias, posto que todas essas coisas sempre tenham se manifestado entre todos os povos da terra.

Línguas estranhas, profecias, sonhos e visões, curas, sinais prodigiosos, etc... — estão presentes em 
todos os registros de quase todos os povos primitivos.

Portanto, o que diferencia as coisas de Deus das coisas dos deuses não são fenômenos, mas um único fenômeno: o amor...

Não é o nome de um deus ou de "Deus" é o que faz a diferença, mas exclusivamente o amor...

Onde o diferencial é amor, não importa a cultura, o ambiente religioso, a ignorância, whatever...

Se há amor, aí há Deus...

Se não há amor, pode haver o nome de Deus, as doutrinas de "Deus", culto a Deus, tudo a Deus — mas não haverá Deus aí...

Milagres sem Deus são comuns...

O incomum é o milagre de Deus...

O sobrenatural não é a marca de Deus...

A marca de Deus é o amor...

O mundo está cheio de milagres e de sobrenatural..., mas vazio de Deus!

Jesus fez muitos milagres, mais milagres do que qualquer outro ser humano...

No entanto, a leitura do Evangelho nos mostra que Jesus faz milagres como um gesto de amor pela fraqueza e pela dor humana, mas não como um recurso da revelação de Deus...

Ao contrário, Jesus denuncia a relação adoecida das multidões com os Seus próprios milagres; e diz: "Não foi por mim e nem pela Palavra que vocês voltaram, mas porque vocês comeram pão de graça"...

Jesus fez e aconteceu... até que "os judeus" começaram a "pedir sinais"...

Então Ele foi diminuindo...

A esta geração não será dado outro sinal senão o do profeta Jonas! — disse Jesus nessa hora.

Milagres do amor curam e não adoecem a alma...

Mas os milagres dos fenômenos, esses matam o espírito...; pois criam fé no milagre e não em Deus, e dão ao que busca o milagre a sensação errada de que o milagre valida a experiência da pessoa com Deus; e não é o caso...

Por isto é que no Evangelho o único milagre a ser sempre celebrado é o da conversão, é o do arrependimento, é o da novidade de vida, é o novo nascimento!...

Ora, esse milagre que o Evangelho busca e celebra, só acontece mediante o amor; pois, sem amor, todo milagre é apenas manifestação de um fenômeno...

"Ainda que tudo..." — sem amor nada aproveitará.

O problema é que os crentes, à semelhança dos judeus dos dias de Jesus, buscam sinais, mas não querem a Palavra!

Assim, buscando sinais não crêem no amor e na fé como sinais que superam todos os demais...

Ao final, o que acontece é que um milagreiro lê este meu texto e ri de mim, desse coitado, desse romântico, desse otário, desse bobo que fica aí falando de amor...

Eu, todavia, creio tanto nisto quanto em tudo o mais..., mas quero apenas ser discípulo dos milagres do amor de Deus, e não tenho desejo por nenhum poder que não nasça exclusivamente do amor.


Nele, de Quem aprendi que se não for assim [...] de Deus não é,



Caio

23 de setembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

Baboo (Mauro Beting)

Pra mim, um dos sentimentos mais nobres que nós pobres mortais podemos ter é a,  GRATDÃO. Quem não consegue reconhecer e ser grato com pessoas, jamais será grato A Deus.

Abaixo o texto que o Mauro Beting, filho do Joelmir, escreveu sobre seu Pai logo que soube do falecimento.


                   

Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais.

No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

Meu pai.

O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.

Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?

Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia. Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão. Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.

Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.

Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.

Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.

Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem – logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem – e algumas choraram como se fosse um velho amigo.

Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.

Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.

Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais (que também deveriam se chamar minhas mães) sempre foram presentes. Um regalo divino. Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.

Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.

Meu pai.

Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.

(Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta).

Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: "Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… É simplesmente impossível!".

A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.

Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.

Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.

Os filhos desse amor jamais serão órfãos.

Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila.

Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.


Wellington Vanzo
(034) 91064250



terça-feira, 27 de novembro de 2012

A masmorra da perfeição

Ricardo Gondim

Meu amigo Elienai Junior escreveu "Salvos da Perfeição" como um convite para abandonarmos pretensões onipotentes. Aceitei o convite. Eu desejo ser salvo de todas as minhas pretensões perfeccionistas. Aliás, há algum tempo ando crescentemente em paz com as minhas ambiguidades. Aceito as sombras da interioridade sem o terror religioso, que antes me esbofeteava. Já encarei defeitos como moinhos que precisam ser destruídos; hoje vou no sentido contrário e pergunto: posso me valer de minha própria precariedade para aprofundar a minha humanidade? Entendo que aquilo que me faz paradoxal não me levará à perdição.

Se perfeição, no sentido metafísico, tem a ver com o finito menos valioso do que o infinito, prefiro um milhão de vezes a finitude. O absolutamente puro não pode relacionar-se com o impuro – ele nunca sabe se corre risco de contaminar-se. O perfeito se faz inamovível. Estagna. Empaca. Paralisa. Se algum dia, improbabilidade das improbabilidades, alguém conseguisse atingir a perfeição, tal pessoa se condenaria à solidão. Não poderia zangar-se já que raiva é um estado inferior à placidez. Não poderia amar, pois amor implica em vulnerabilizar-se ao outro.

Se o imaculado alcança o SER como estado puro, perde-se como pessoa; e do patamar de sua altivez, morre. Superior a todos, estanca a possibilidade de qualquer transfusão de sangue, de vida, que algum mal avisado amigo – imperfeito – quisesse doar. Sem experimentar processo, sem admitir que lhe falta algo, se isola, e vai para o inferno.

Não ambicionar ser perfeito (mesmo que fosse possível) significa atrever-se a continuar em transformação. O impecável se condena a encalhar na esfera que teólogos chamam de mundo ideal – da pura imobilidade, do marasmo completo, da placidez mais profunda de onde exala enxofre.

A história acontece repleta de senões. Não é necessário um exame minucioso para detectar: ainda não nasceu humano que prescinda de retoques. Mesmo o filho de Maria, diz a Escritura, "aprendeu a obediência naquilo que sofreu" – se aprendeu, progrediu; se progrediu, não era perfeito, simétrico, completo, terminado, absoluto.

O Éden está na Bíblia não para lamentar a perda de um estado de pureza, idílico, protegido e inocente. A Bíblia parece não admoestar que se volte ao paraíso perdido – como propôs o chatíssimo Milton.  Pelo contrário, a narrativa sagrada parece sugerir que encaremos aquele estágio da humanidade como não desejável. Permanecer no paraíso seria infantilizante. Para a história desenrolar, acontecer de verdade, foi imperioso sair do Éden – Filhos se tornam adultos quando quebram as grades do berço infantil, largam a barra da saia da mãe e entendem que a super proteção do pai idealizado era falsa.

Imperfeição, longe de qualquer parentesco com pecado, é condição humana. Admitir isso não significa humildade, mas simples constatação. Nunca humano algum vai conseguir desvencilhar-se de sua condição deficiente. O que é bom, pois crescimento e maturidade se iniciam a partir dessa admissão. A Bíblia também ensina que qualquer possibilidade de uma existência pós-morte deve contemplar ambiguidade humana, imperfeição e espaço para crescimento. O Apocalipse acena que o porvir eterno manterá as duas realidades mais presentes da existência: inferno e céu. Tanto céu como inferno continuarão depois da ressurreição. Na narrativa escatológica, inferno e céu representam não estado estático ou destino final das almas. O último livro da Escritura revela que tanto no passado, como agora e no futuro só se pode conceber vida humana com sombras e luzes – termo junguiano para as ambiguidades – que criam inferno e céu.

Exatidão, simetria ou pureza não passam de abstrações. No mundo das ideias é possível pensar um círculo perfeito. Contudo, no exato instante em que qualquer círculo for desenhado, defeitos aparecerão. Quem recusa admitir imperfeição se condena a culpa e hipocrisia – ambos adoecedores da alma.

Sistemas totalitários – filosóficos, religiosos ou políticos – tentam entalhar fundo na constituição humana, procurando adequar as pessoas aos imperativos da perfeição. E como nunca conseguem, assassinam. Torna-se imperioso para eles eliminar os que não alcançaram a medida proposta. O sarrafo dos saltos rumo ao ideal foi colocado tão acima da possibilidade humana que ninguém escapa. Daí o suplício dos que estão sujeitos a tais sistemas. Que jugo! Os que já sofreram podem relatar o terror de se verem amaldiçoados por uma divindade que não admite comportamentos que não sejam absolutamente certos. Quanta neurose, paranóia, psicose e morte!

Quando falo de imperativos, lembro que Graça nunca pode deixar de ser o norte cardeal da espiritualidade cristã. Graça ensina que Deus não só tolera os erros humanos, Deus celebra os limites da nossa imperfeição. Ele conhece a finitude de homens e mulheres e a enorme complexidade de viver. E não nos odeia por pisarmos os cadarços de nossos sapatos existenciais. Deus reconhece o valor do erro nos processos pedagógicos.

"O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno… Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor do que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó"[Salmos 103.8-14].

O futuro da espiritualidade talvez dependa da capacidade dos crentes reavivarem a teologia da Graça. Se conseguirão, ainda não sabemos. O tempo dirá.

Soli Deo Gloria

fonte: site do Ricardo Gondim





Wellington Vanzo
(034) 91064250



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mateus 16:26

>
> Segunda-feira, 26 de Novembro, 2012
>
> VERSÍCULO:
> "Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a
> sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma?"
> -- Mateus 16:26
>
> PENSAMENTO:
> É tentador pensar que Jesus está só falando de pessoas mundanas,
> correndo atrás de riquezas materiais. Há riquezas que seduzem os
> fiéis também. Poder. Autoridade. Admiração. Influência. O senso de
> superioridade, de fazer parte de uma elite espiritual. Todas estas
> tentações sussurram nas profundezas dos corações de Cristãos
> também. Pode ser num ministério local ou numa missão nacional. É
> possível perder a alma tentando ganhar o mundo para Cristo. Se
> Satanás usou esta tentação em Jesus (4:8-10), será que ele vai nos
> poupar? Há métodos e atitudes que podem render resultados
> impressionantes. Mas eles podem também comprometer nossa
> integridade, corroer nosso tratamento para com outros e até ameaçar
> nossa salvação. O seu mundo pode ser pequeno, pode caber dentro de
> uma cidade ou congregação ou até mesmo uma casa. Mas será que você
> está disposto a morrer para seu desejo de possuir, de dominar, ou
> de sobressair dentro deste seu mundo? Certamente Ananias e Safira
> não pretendiam vender suas almas pelo preço de um terreno. Mas foi
> isso que fizeram. Será que você começou a negociar a sua salvação e
> nem percebeu? Se você tiver qualquer dúvida, peça para Deus sondar
> o seu coração. Peça-Lhe para falar com você por meio da Palavra,
> por pessoas que Ele mesmo enviará. Peça ajuda dEle, que Ele
> responderá.
>
> ORAÇÃO:
> Pai, obrigado por me lembrar que, em troca da minha alma, eu não
> tenho absolutamente nada para barganhar. Eu só tenho esperança em
> Jesus. Ele já ofereceu o único resgate aceitável. Sonde meu coração
> e ajude-me a ver se estou sendo tentado a trocar minha salvação por
> qualquer coisa. Quero deixá-la firme nas mãos de Jesus pela
> eternidade. Em nome do meu Salvador eu oro e agradeço. Amém. ||
> Veja a imagem: http://www.iluminalma.com/img/il_mateus16_26.html
>
> http://www.hermeneutica.com/jd/1/1126.html
>
>
>
> JESUS DÍSSE de Hermeneutica.com - "365 dias nas palavras de Jesus"
> ===============================================================
> http://www.hermeneutica.com/jd
>

POR-TANTO...!


POR-TANTO... é assim que ficou! Mas tudo para a Glória de Deus! Aleluia!
 
QUANDO eu encontrei e fui encontrado pelo Senhor na linha do tempo, em julho de 1973, vinha de um ambiente de tantas lutas, vigilâncias, cuidados, brigas, ameaças, etc.— que, para mim, tudo o que eu sentia que acontecia na "igreja" [já naquele tempo] era aceitável, diante das loucuras que eu antes experimentara.
 
Então, as vaidades, as ambições, as disputas, as buscas, os sonhos megalômanos, etc. — tudo passou a ser "santificado ao Senhor", desde que fosse para o bem do Evangelho, da igreja e do povo; e mais: desde que no processo de tais coisas acontecerem se mantivesse o padrão ético/espiritual/cristão em cada procedimento.
 
Assim, um cantor com a ambição de cantar para o maior numero possível de pessoas, sendo "do mundo", era visto como um ambicioso e megalômano. Mas se um cantor evangélico desejasse o mesmo, seria legitimo; pois se cria que as motivações dele eram todas para a gloria de Deus.
 
O mesmo se pensava acerca de tudo o mais...
 
Sem ser para o "ministério" todo desejo de grandeza era surto da carne, mas sendo "para a gloria de Deus" todas as fantasias estavam aprovadas e santificas, e quanto mais impossíveis ou improváveis de acontecer fossem os desejos/sonhos/visões, maior seria a "gloria de Deus" naquele que abrisse aquela porta ou realizasse aquele grandioso feito.
 
HOJE ninguém tem mais dúvida que toda loucura "passa" diante do povo se for feita em nome de Deus!
 
PORTANTO, em nome de Deus tem-se permissão para que se fique arrogante, inflado, soberbo, vaidoso, narcisista, megalômano, mal-educado, ofensivo, calunioso, ganancioso, sórdido, e objetivamente utilitário — desde que tudo seja feito com muitos aleluias; e, PORTANTO, "para a gloria de Deus".
 
POR-TANTO... ASSIM... era impossível que tudo não ficasse como tudo ficou. Afinal, pior do que o mundo irreligioso, é tudo aquilo que sendo "espiritualmente mundo" se faz em nome de Deus.
 
A religião tende a fazer daqueles que mais a servem [...] agentes 007 com licença divina para fazer tudo o que seja abominação ao Senhor ensinada ao homem "comum" [como tudo o que acima mencionei], desde que os RESULTADOS OBJETIVOS E MATERIAIS justifiquem os crimes contra o Evangelho e seu santo espírito, o Espírito de Cristo.
 
E nas vidas de todos aqueles que "para a gloria de Deus" "santificaram" suas loucuras, sonhos, delírios, ambições, vaidades, soberbas, ganancias, narcisismos, arrogâncias, insaciabilidades, usos, abusos, expropriações de todos os tipos e culto ao próprio ventre — virá doença pior do que aquela da qual padecem os feiticeiros.
 
Quem tem olhos para ler, leia; quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
 
Nele,
 
Caio – 25 de novembro de 2012 – Lago Norte – Brasília – DF
 



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Jesus Disse : Mateus 16:21-23

    Porque seria diferente em nossos tempos ?? Porque seria diferente conosco ??
 Porque ainda nos decepcionamos e nos sentimos vítimas ?? 

------------------------------------------------------------------
 J E S U S   D I S S E
    - http://www.hermeneutica.com -
------------------------------------------------------------------




                                    Sexta-feira, 23 de Novembro, 2012

VERSÍCULO:
  Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus
discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e
sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes religiosos, dos chefes
dos sacerdotes e dos mestres da lei,
e fosse morto e ressuscitasse
no terceiro dia. Então Pedro, chamando-o à parte, começou a
repreendê-lo, dizendo: "Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!"
Jesus virou-se e disse a Pedro: "Para trás de mim, Satanás! Você é
uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas
nas dos homens".
   -- Mateus 16:21-23

PENSAMENTO:
  Num momento Pedro é elogiado pela fé que declarou (vv.18-19).
Logo em seguida ele é reprovado por Jesus por uma declaração que
aparentemente foi motivada por amor ao Senhor. Será que Jesus não
foi muito duro com Pedro? A fé de Pedro, fundamental na conversão
dele e na edificação do Reino, era num Jesus que ele ainda não
conhecia por completo. Muitos de nós cremos num Deus que é uma
parte revelação divina e grande parte fantasia nossa. É o Deus da
nossa imaginação. Entretanto, se vamos crer num Deus vivo, cujos
pensamentos, caminhos e propósitos vão muito além do nosso
entendimento, precisamos estar preparados para ter a nossa fé e a
nossa razão desafiadas. Precisamos estar preparados para surpresas.
E nem toda surpresa que Deus envia é agradável. Oswald Chambers
disse que "Se escolhemos sofrer, alguma coisa está errada; mas,
escolher a vontade de Deus, mesmo que signifique sofrer, é uma
coisa totalmente diferente." Era isso que Jesus estava escolhendo.
E Pedro ia interferir nesta escolha. Você tem "amigos" assim?
Chambers nota que "As pessoas que nos fazem bem nunca são aquelas
que empatizam conosco. Os que empatizam nos enfraquecem." Seguir o
chamado de Deus em sua vida vai lhe custar caro? Vai ser difícil?
Tem sofrimento adiante? Tem também alguém tentando lhe dissuadir?
Escute as palavras de Jesus para Pedro. Pedro não queria servir o
inimigo. Mas, o inimigo queria usá-lo para fazer de Jesus o seu
servo. Será que sofrimento pode levar ao bem? Parece que Pedro
mudou de idéia. Leia 1 Pedro 4:19 para ver o que ele pensava mais
tarde. Confie sua alma a seu fiel Criador, e que Ele lhe abençoe.

ORAÇÃO:
  Pai, eu quero pensar nas coisas do Senhor. Minha mente passa
tanto tempo e eu gasto tanto esforço pensando em mim mesmo, no meu
conforto e na minha proteção. Ajude-me a alinhar as minhas
prioridades com as do Senhor. Não quero sofrer. Mas, se estiver nos
planos do Senhor para mim, peço que o Senhor me fortaleça para que
minha vida seja útil ao Senhor. Obrigado por qualquer oportunidade
que o Senhor me der para lhe servir. Em nome de Jesus eu oro e
agradeço. Amém.

http://www.hermeneutica.com/jd/1/1123.html