Juliana Dacoregio
Existe um versículo bíblico que diz, "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm" (I Coríntios 6,12). Ele é citado muitas vezes para novos convertidos quando eles começam os questionamentos sobre como e o quanto devem mudar suas vidas após aceitarem a Jesus. Aí começam as regras. Veladas, mas ainda assim regras.
Os líderes e convertidos há mais tempo, aqueles que já, em tese, se separaram do que chamam de "mundo", dizem ao novo cristão que ele pode tudo, mas que nem tudo é aprovado pelo Senhor. Será que esquecem que o trecho bíblico em questão, fala que nem todas as coisas "convêm", ou seja, algumas atitudes não são convenientes. Não se fala em aprovação ou desaprovação.
É uma frase muito sábia, na verdade, que pode guiar a conduta de qualquer pessoa independente de suas crenças. Podemos tudo, mas em tudo há consequências. Algumas maiores, algumas menores, algumas estragam uma vida para sempre, algumas afetam o ser humano na medida em que ele se sente culpado ou não.
E esse é o problema maior de todos quando se começa a entregar-se ao Senhor, ou mesmo a participar dos rituais cristãos. A CULPA, uma culpa enorme que nem todo caps lock do mundo seria capaz de expressar. Por que esquecem a primeira parte do versículo? "Todas as coisas me são lícitas". Por que tão pouca confiança no julgamento e discernimento daqueles que se entregam ou pensam em se entregar a Deus?
Todo cristão versado na Bíblia, conhece a história de que é Deus que faz a obra. Mas, muitos parecem não confiar nesse Deus que dizem seguir, nessa palavra que dizem crer: a Palavra é anunciada pelo homem, mas é Deus quem faz a obra, é o Espírito Santo que convence da justiça e do juízo.
Se é nisso que vocês acreditam, meus amigos, deixem o Senhor de vocês agir conforme ele bem entende. Vocês são muito pequenos para descobrir os desígnios de Deus. Aí é preciso uma pagã lembrar isso a vocês. Ééé… Deus usa mulas, não?…
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