terça-feira, 29 de novembro de 2011

Noticia Folha de São Paulo que envolve o Pastor Caio Fabio.

Antes que todos comecem a tacar pedras novamente, e vocês fiquem sem saber o que se passa, segue a noticia que saiu hoje na Folha de São Paulo e que envolve o Pastor Caio Fabio.

Esse fato aconteceu a 13 anos durante o período de eleição para presidente.

 

O que o Caio já falou e continua falando (isso Ele já me falou olhando nos olhos, e nem precisava disso) é que ele foi usado pelo PT por ter uma liderança religiosa na época muito grande para divulgar esses documentos. Quando ele viu que era mentira ele não divulgou e não tentou repassar a ninguém. Porem a encrenca já estava armada. Como todos sabem, na política brasileira sempre tem que sobrar a buxa para alguém. Neste caso o único que não tinha motivação política era o Caio e a bronca foi colocada no nome Dele. Eu acredito plenamente em sua versão.

Conheço o Caio e conheço um pouquinho da nossa política, como vocês também devem conhecer. Temos muitos exemplos e este é mais um, de que em nossa  política não se tem pudor, vergonha e muito menos preocupação com a vida de ninguém. O que vale é poder e dinheiro e quem conhece a vida do Caio sabe que ele não tem o menor problema com isso.

 

O Caio não deve e nem esta preocupado com isso, mas devemos estar orando pela vida Dele !!

 

Abraço a todos.

 

Wellington,

 

 

 

São Paulo, terça-feira, 29 de novembro de 2011

 

 

 

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Justiça condena pastor por dossiê contra PSDB em 98

Documento sem autenticidade apontava US$ 368 mi em contas de tucanos

Conhecido como 'dossiê Cayman', o caso virou um escândalo eleitoral; único condenado até hoje nega envolvimento

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE BRASÍLIA

A Justiça Eleitoral condenou o pastor evangélico Caio Fábio D'Araújo Filho a quatro anos de prisão por seu envolvimento no chamado "dossiê Cayman". O conjunto de papéis comprovadamente falso surgiu como tentativa de incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998.

Caio Fábio, o único condenado pelo episódio até agora, foi considerado responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia, agravado por ter envolvido o então presidente da, Fernando Henrique Cardoso. Ele pode recorrer.

A sentença, da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte, é baseada em uma investigação da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana. Ela diz que o pastor preparou os papéis com um grupo de empresários em Miami, com o objetivo de vender a informação a adversários dos tucanos. Ele nega.

O caso, revelado pela Folha há 13 anos, tornou-se um dos maiores escândalos eleitorais do país.

O documento apontava a existência de uma empresa e de contas que seriam controladas por FHC, à época candidato à reeleição, pelo então governador de SP, Mario Covas, que também buscava novo mandato, e pelos tucanos José Serra e Sérgio Motta.

O conjunto de papéis mostrava depósitos de US$ 368 milhões nas contas. O dinheiro teria sido resultado de propina após a privatização do setor de telecomunicações.

Os depoimentos que integram o inquérito detalham como cópias do dossiê circularam entre adversários do PSDB como José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy, Leonel Brizola e Benedita da Silva, além do advogado e ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos.

O inquérito inclui um depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adversário de FHC na eleição.

Lula confirma ter tido ao menos dois encontros para tratar do assunto, um deles com o pastor e outro com o ex-ministro Luiz Gushiken.

O ex-presidente, ao tomar conhecimento do caso, pediu a Thomaz Bastos, então advogado da campanha, que checasse os documentos, segundo a investigação. Como seriam falsos, o PT não teve interesse na história.

Em um outro momento do inquérito, Lula revela que a hoje senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse ter sido procurada por duas filhas e uma nora do hoje deputado Maluf. Elas teriam pedido que o PT desse vazão aos papéis.

Maluf afirmou no inquérito que só soube do dossiê pela imprensa e que jamais autorizou seus familiares a procurarem Marta.

OUTRO LADO

O pastor nega participação na elaboração e na divulgação do dossiê. "Tenho a consciência absolutamente tranquila. Não estou nem um pouco preocupado com isso."

Ele afirmou que os papéis apenas passaram por suas mãos. "Nunca vou mudar minha versão. Não tenho nada mais a falar do caso."

Seu advogado, Edi Varela, disse que entrou com recurso e nega crime eleitoral. "Esse assunto só surgiu depois das eleições, não entrou na campanha, ninguém usou."

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