sexta-feira, 26 de abril de 2013

A realidade da Nigéria….

Acabei de ler (e chorar) com esse texto do Léo.
Sei que chorar não adianta de nada, por isso tenho que agir.

Se com Voce é assim, me procure.


Mais um CAPÍTULO da Missão Nigéria
No começo do mês embarquei para a Nigéria pela décima vez desde que fui convidado pelo Marcelo Quintela para participar dessa missão em novembro de 2009.
Cheguei em Lagos e fui recebido mais uma vez com todo carinho e atenção pelo Bosco e a Karen e logo se juntou a nós a Alicja, minha amiga polonesa que vive na Inglaterra e se uniou à nossa causa no ano passado e que veio para a Nigéria no mês passado para se casar com seu noivo Dr Tony, nigeriano que ela conheceu na Inglaterra.
Alicja já estava de malas preparadas para voar comigo no mesmo dia para Eket. Seu agora marido Tony também agora um voluntário especial se juntaria a nós 5 dias mais tarde no mesmo dia em que chegava de fora nosso fotografo e mano querido Leo Lepsch que pousou aqui pela terceira vez para somar forças ao nosso trabalho. 
Logo que cheguei as notícias da última semana se empilharam sobre a minha cabeça.
Em janeiro eu fui detido em Lagos por 48 horas pois suspeitaram que eu estava traficando uma criança (o Bobó) quando eu o levei para se tratar lá. Agora foi a vez da Diana, do Jehu e do David, três membros do Way to the Nations Nigeria que como de praxe haviam alugado uma moto para irem os três nela a uma vila remota resgatar uma criança que havia sido acusada de ser bruxa. No caminho foram parados pelos policiais corruptos de sempre que acusaram o Jehu de estar usando uma moto alugada para fazer transporte ilegal, pois ele não tem a licensa do governo para isso. Eles ficaram 4 horas detidos para provar que sempre alugam a moto para a organização e perderam a metade do dia mas a Diana, assim como nós, recusou a pagar a propina (que poderia ser de 3 Reais) que os permitiria seguir viagem no mesmo minuto. Mudar a mentalidade do povo nigeriano é a prioridade em nosso trabalho aqui. Precisamos comprar uma moto urgente aqui para evitar estes problemas e também para dar mais mobilidade ao nosso time de monitoramento. Atualmente monitoramos mensalmete mais de 100 crianças reconciliadas às suas famílias, em sua maioria espalhadas por vilas remotas do estado, para nos certificarmos que elas não correm risco em casa, na escola ou comunidade, de sofrerem mais uma vez acusação de serem bruxas e sofrerem as serias consequências que este estigma traz aqui.
O NOVO ORFANATO - UMA GRANDE RESPONSABILIDADE
A outra notícia era de que o Bispo Evans, corrupto dono do orfanato que usava as crianças para fazer dinheiro que ele gasta na maior parte consigo mesmo, estava dificultando para assinar o acordo feito entre nós e ele, na presença do Serviço Social do Estado, que nos tranferiria a administração do orfanato. Passei uma semana marcando o dia para sentarmos com testemunhas e assinarmos o tal acordo, e ele sempre desmarcava por uma ou outra razão. Meu tempo correndo e eu queria começar a reforma daquele lugar tão despreparado para crianças. E na quarta da semana passada, horas antes de nossa reunião, ele mandou uma mensagem dizendo que estava passando muito mal e implorando que remarcassemos para sexta. Eu disse a ele que se na sexta ele não sentasse conosco para assinar o contrato, no sábado iríamos embora e ele não nos veria nunca mais.
Sexta chegou, sentamos juntos com o contrato na mão que foi rascunhado por mim, ele, Diana e a assistente social da cidade em janeiro e que nestes últimos três meses foi redigido com todos os termos legais por um advogado dele e um nosso, foi analisado pelo próprio Evans, sua esposa e nossa assistente e estaria pronto para ser assinado só aguardando minha chegada. Ele pediu a um pastor amigo dele que lesse o contrato na presença de todos e durante a leitura começaram questionamentos. Palavras que não soavam bem, que ele não estava certo delas, etc. A noite caiu, não tinha eletricidade no orfanato por parte da companhia elétrica como sempre e o gerador do orfanato está quebrado a três meses me disseram. Mas a reunião continuou no escuro, com luzes de celular , lanternas,etc. Uma discussão besta por banalidades me estressou demais e eu disse em bom tom "eu não acredito que vocês tiveram três meses para fazer este contrato e não foram capazes nem com a ajuda de advogados. Pois nós vamos ler tudo aqui agora e marcar cada palavra que não estiver de acordo, alterá-las ainda hoje e amanhã as 10 da manhã vamos sentar e assinar isso. Porque se isso não for assinado amanhã de manhã, eu vou fechar minha mala e vou embora e você não me verá mais.
Veio o sábado de manhã, 10 horas, contratos alterados e impressos, todos sentados e o Bispo Evans no silêncio de todos iniciou a reunião "eu resolvi que não vou mais assinar esta parceria. Quero que vocês somente tragam o dinheiro que puderem e me dêem e eu mesmo vou cuidar das crianças". Na hora eu achei que ele estava brincando mas ele estava falando sério. Contou duas estórias que o expuseram mais ainda em sua canalhice e receio de perder o seu negócio que é ter sempre alminhas sofrendo para que doadores sintam compaixão e coloquem dinheiro nas mãos dele.
Desta vez ele havia chamado para a reunião o chefe da vila e também outro pastor local amigo dele que ficaram me olhando, aguardando minha reação. Levantei, olhei nos olhos do bispo e disse: "é você que sempre vem nos pedindo socorro a mais de dois anos; é você que sempre nos pede uma parceria para ajudá-lo a cuidar dessas crianças; você deve ter percebido que nunca coloquei dinheiro nas suas mãos porque ainda não aprendi a confiar em você e não vamos fazer isso como você está pedindo; a três meses atrás resolvemos aceitar o SEU pedido de parceria e você teve mais três meses para mudar de idéia. Esta semana você me enrolou a semana inteira." E fitando ele bem nos olhos eu disse "você tem 30 minutos para assinar este papel que pra mim não passa de uma formalidade já que já estamos alimentando e vestindo essas crianças há algum tempo. Se você não assinar em 30 minutos eu vou me embora daqui e você pode esquecer que existimos. E mais, eu vou pessoalmente escrever ao governo falando sobre as coisas que vi acontecerem aqui e de como as crianças aqui correm risco de vida". Olhei para o chefe da vila e disse "o senhor já deve ter visto o material que está chegando aqui para contrução de fossa, banheiros, cozinha, etc nós queremos dar uma vida mais decentes para estas crianças e vamos trabalhar sério para isso sem ter que colocar dinheiro na mão dele, só isso. Pra isso precisamos deste papel assinado que nos autoriza a entrar e fazer o trabalho que ele não faz". Fui brincar com as crianças enquanto o próprio chefe da vila o chamou para um canto e conversou 20 minutos com ele. Uma garotinha chamada Blessing que aparentemente estava ouvindo a conversa chegou para mim e disse "tio não vai embora não, olhe para meu pé não tenho nem sandália ainda, não tenho caderno e nem o uniforme da escola. Precisamos de vocês". Eu disse no ouvido dela "fique tranquila, nós nunca vamos embora, mas não conta pra ninguém" e ela saiu correndo para o fundo do orfanato com um enorme sorriso nos lábios. Ela sabia que nossa partida significaria continuidade da falta de comida, banheiros, escola, roupas, tratamento médico cada vez mais necessários por causa das infecções não tratadas que vão se tornando crônicas,etc.

Então, 20 minutos depois fui chamado pelo Chefe e pelo Bispo que rindo com aquele sorriso safado me disse "brother Leo, eu vou assinar, você tem que ter paciência porque eu preciso defender o meu lado. Se não houver guerra não há paz. Só não estou concordando muito com as alterações que você vai fazer naqueles cômodos que construi lá no fundo porque se eu precisasse de dinheiro eu poderia alugar aqueles quartos!" Eu nem rendi mais conversa. O cara queria alugar quartos dentro do orfanato Deus sabe pra quem. O que mais esperar de um cara que se auto-intitulou de bispo, batizou o filho caçula com o NOME de Bispo e me pediu para colocar no contrato de parceria que eu ensinaria o filho mais velho dele a se tornar um bispo?
Assinamos o acordo e caimos no trabalho eu, o Léo fotografo, o Dr Tony, a Alícja e a Diana.
O Dr. Tony foi olhar o ouvido do Tundê, um garoto que resgatamos 1 semana atrás e que descobri com o ouvido cheio de pedaços de colchão e algum outro objeto estranho que alguem parece ter usado para "tratá-lo". Segundo o Tony, ele nem sentia dor no ouvido mais de tão crônica que estava a infecção.
As meninas do time se dividiram e foram trabalhar na nova rotina do orfanato e na distribuição das quase 15 malas de roupas, calçados e brinquedos que venho trazendo desde janeiro.
Já com o time montado para a reforma do orfanato, chamei os rapazes para começar a construir a fossa, o encanador para começar a cotar e preparar instalações para os novos banheiros, um pintor para começarmos a melhorar os quartos das crianças que pareciam mais cavernas, ferreiro, carpinteiro, eletricista,etc cotações chegando e com o dinheiro que a gente tem a gente vai trabalhando para não perder tempo. Mas vamos precisar de muita ajuda... o que tenho em mente no orfanato pretendo fazermos em três etapas que vão levar aproximadamente 6 meses, sendo que nos dois primeiros meses vamos fazer o que é mais urgente como, por exemplo, os banheiros, tratar dos casos de saúde mais complicados, melhorar a alimentação, colocar as crianças na escola, etc.
Tem criança com malária, tem criança com infecção de ouvido, tem o Kufre, um nenemzinho de 10 meses que acolhemos junto com a vózinha dele. Ela era sustentada pela filha que tinha Aids e morreu dias atrás deixando ela com o netinho sem ter o que fazer para alimentar a si e a ele. Ele chegou 10 dias atrás extremamente desnutrido, segundo a Diana dava vontade de chorar só de olhar para ele, mas já está ganhando peso desde que introduzimos uma alimentação especial.
Daí o Emmanuel, nosso anjo-motorista nos liga "estou levando uma menina de 12 anos que está vivendo aqui no mercado da capital, o nome dela é Favor e a madrasta dela a trouxe do outro estado em dezembro para o mercado, pediu para ela sentar no canto pois iria só comprar uma coisa e já voltava e nunca voltou. A menina está vivendo de restos e dormindo debaixo das barracas". Traz Emman, vamos registrar o caso e cuidar dela. Ela chegou e parecia um bicho do mato, não olhava nos nossos olhos e quase não falava...24 horas depois com as crianças ela estava rindo, comendo, correndo e veio e me abraçou...não parecia a mesma criança.
Daí o Fred nos procura...a Escolástica foi jogada pra fora de casa pelo pai e precisa de algum lugar...está dormindo na igreja faz uma semana e não tem o que comer e nem pra onde ir...
Daí veio o caso da Imeh para ajudarmos... rotulada de bruxa anos atrás, abusada, abandonada na rua, abrigada por um orfanato onde também foi abusada, voltou pra rua, engravidou, fez um aborto traumatizante, foi escravizada por um casal que a usavam para vender drogas, engravidou de um moleque na rua e tentou aborto novamente mas com medo nos procurou pedindo ajuda...
Daí o Centro especial da criança em Uyo onde vive uma garotinha que nós colocamos lá para ter chance de adoção local nos contacta extra-oficialmente nos pedindo para retirá-la de lá. Cheguei e vi que ela já não era mais a mesma...agora triste e fechada. Não me resta dúvida que a estão tratando como bruxa lá. Ainda lá, recebemos um pedido de ajuda de uma adolescente, quando a vi nem acreditei...era a Jane, 15 anos, que levamos para surfar tres anos atrás quando o orfanato do CRARN existia. Foi acusada de ser bruxa quando tinha 8, levada para o antigo CRARN onde passou maus pedaços, voltou pra rua, foi abusada, engravidou e agora carrega um bebezinho no colo. Quando me reconheceu sorriu, e eu já aprendi a identificar o sorriso da esperança por aqui. Como disse o Marcelo naquela carta do meu aniversário, eu sou a CARA da missão aqui, mas vocês são as mãos que constroem essa missão. A Jane quer estudar mas não consegue porque ali ninguém pode ajudá-la com o bebê e ela não pode fazer nada. O orfanato deles também deixou bem claro que seria um favor levá-la de lá. 
Daí chegou a Abigail no orfanato trazida pelo nosso time...história parecida com a da Imeh... "bruxificada, escravizada para venda de drogas,etc...
A Vitórinha está com febre...pode ser malária , preciso urgentemente reformar os quartos e colocar as redes contra mosquitos nas camas; O Kufre de repente ficou muito mal, infecção peitoral, abertura e inflamação de uma ferida na virilha; o Tony está cuidando destes casos.
E recentemente chegou também o Kingsley (5 anos) trazido por sua mãezinha, os dois com marcas no corpo da surra que levaram do padrasto dele que não o quer em casa mais porque acha que ele é um bruxo. Em dois dias ele se tornou a maior figura do orfanato...vocês tem que ver o jeito dele dançar...antes da mãe nos descobrir estava dormindo com ele no meio do mato. Ainda vou visitar este padrasto.
E a construção dos banheiro vem acontecendo...no ritmo nigeriano, mas também depende de verba para terminar...
Nos intervalos, enquanto a gente descansa, vamos nos encontrando com reitores da escola técnia local, da Universidade federal de Uyo, da Universidade estadual,etc começando a desenvolver um plano para um centro de treinamento estilo SENAI para jovens (como os nossos que são ou vão se tornar em breve) que não podem pagar e passam a juventude carregando bacias de bananas na cabeça. Preciso de ajuda, se você conhecer gente "alta" dentro do SENAI que possa nos ajudar numa parceria, preciso contatos.
O mundo quase se acabou em água de novo por aqui...o buraco gigante para a fossa inundou e preciso achar alguém que tenha uma bomba para retirar a água e ninguém conhece quem tem...a obra continua parada. A fossa desabando lá e meu coração do lado de cá...saudade de minha esposa e meus filhinhos. Um mês longe deles não é nada fácil para mim.
Estou aqui escrevendo isso mas não estou no orfanato agora e acabei de receber uma ligação da Diana, me pedindo para falar com a pequena Victoria para deixá-la em paz. A Victória queria saber onde eu estava, porque eu não estava lá com os outros, reclamou comigo no telefone mas no fim disse que me ama! 
E a última chamada anteontem... uma família pede por socorro, duas filhas são bruxas...ontem fomos lá ver o caso e tentar ajudá-los lá em Oron, onde temos nossa primeira base e abrigamos 7 crianças que resgatamos.
Quando entrei no avião em Londres no começo do mês no mesmo instante eu estava na Nigéria. Foi o primeiro vôo internacional nigeriano que peguei, o rapaz do meu lado, um gigante chamado "ADEQUADO" passando mal levantou-se e caiu desmaiado, meia hora de tensão no vôo. Mais tarde uma briga envolvendo quase dez pessoas e eu já orava para aquele vôo chegar a Lagos. Graça a Deus chegou...mas assim são as coisas na Nigéria, todo dia pode se esperar alguma experiência diferente.
Já estou acostumado e não me importo com muitas das loucuras que vejo por aqui. Todo dia vejo moto carregando quatro adultos e três Bebês,isso é super normal. Mas tem algumas experiências que me perturbam muito, me tiram o sono, me causam incontáveis pesadelos e quase me tiram a paz. Experiências como essa de ontem.
Chegamos à nossa base em Oron e o casal já estava lá nos esperando com suas duas filhinhas Precious (Preciosa) de 10 anos e Joy (Alegria) de 8 anos. Uma história lonnnnga demais para contar agora...mas tudo começou com a Precious, rotulada por uma amiguinha na escola, depois enviada pela mãe para ser empregada de uma amiga a mais de 100 kms de casa. Teve um pesadelo e a mulher achou que ela era bruxa e a trouxe de volta. Os pais ainda a levaram para uma "igreja" onde o "pastor" confirmou que era bruxa mesmo. Os pais então passaram a atribuir toda a culpa da vida desgraçada que levam a pequenina. Logo em seguida se desenrolou outra história com a irmã. E ouvi da própria boquinha da menina que ela era bruxa; e instigada pelo pai contava coisas absurdas que era capaz de fazer, inclusive comer carne humana no mundo espiritual (idéia originada no filme e livro da Apóstola Helen Ukpabio, serva do diabo na Nigéria). Vi nosso olhos daqueles pais o medo e a crença caminhando juntos. Foram mais de três horas de conversa para desconstruirmos aquela mentalidade, "dissolvermos" um pouco da ignorância e colocar um pouquinho de evangelho dentro da caixola deles. Foi um milagre não precisarmos levar suas filhinhas conosco...a luz entrou e cremos que alí as crianças não serão mais acusadas de bruxaria. Mas dentro de mim senti que ainda faltava algo, perguntei onde moravam e me disseram que era perto e fui caminhando com eles até lá.
Além dessas crianças eles tem mais três filhos sendo dois deles gêmeos, o que seria outra desgraça 50 anos atrás aqui. O casal de gêmeos tem 1 ano e 11 meses e foram deixados na companhia do outro filhinho de apenas 5 anos, coisa normal por aqui.
A porta estava aberta e vi no chão, atrás da cortina, uma perninha magérrima, seca. Era um dos gêmeos, o nome dela é Praise (Louvor). Dentro do cômodo exatamente a mesma cena no seu irmãozinho gêmeo chamado Hope (Esperança), genitalia exposta, deitado sobre a própria urina. Mosquitos pousando neles e nos três cabritinhos criados dentro de casa para não serem roubados. Ambos já beirando os dois anos e não conseguem ficar de pé. Os pais achavam que tinha algo a ver com as filhinhas bruxas...estou ficando bom em esconder as lágrimas, a vergonha e o constrangimento que sempre sinto em situações assim. Vamos ajudá-los a colocar aquelas duas crianças de pé e a seguir a estrada.
Sim, parece e é loucura assumir no papel a responsabilidade por um novo orfanato com este monte de crianças, mas alguém tinha de fazê-lo. Não é nada díficil fazer algo melhor do que o bispo Evans; difícil é fazer o que estas crianças precisam; Mais difícil ainda é fazer o que elas merecem depois de tanto sofrimento; Mais difícil ainda é fazer o que queremos e vamos fazer por elas, mais cedo ou mais tarde, o que só depende de como cada um de vocês que lê isso aqui agora vai reagir, se vão nos ajudar a ajudar essas crianças ou fechar esta página e fingir que não é com vocês...
Por favor, no comentário não coloque nada que não seja "pode contar comigo",se assim o for, porque isso é tudo o que precisamos ouvir hoje!
Que a graça e a paz de Jesus Cristo esteja com todos vocês!
Beijos!
Leo Santos
Eket, Nigéria
24/04/2013
 — em Oron, Cross River.


Wellington Vanzo
(034) 91064250



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